sábado, 28 de abril de 2007

Aconchego


Eu estava ausente
numa rua distante
e ele passou...
Segurou os meus braços,
conduziu os meus passos,
e eu segui...

Eu estava tremendo,
eu estava chorandoe ele chegou...
Segurou minha cabeça,
afagou minha tristeza,
e eu sorri...

Eu estava vazia
numa casa tão fria
e ele entrou...
Aqueceu meu cantinho
deu-me tanto carinho,
e eu vivi!...
Yedda de Burgos Martins de Azevedo

9 comentários:

Flavio Ferrari disse...

Mesmo a mais independente das mulheres ...

Anne M. Moor disse...

Independência não significa trilhar o caminho da vida sem um companheiro, um cúmplice... A página está se virando de uma maneira muito doce e inesperada...

Anônimo disse...

Como se suspira em palavras?

Flavio Ferrari disse...

O suspiro é uma palavra que fugiu antes de se completar ...
É a alma da palavra ...

Luisa Fernanda disse...

Anne, es de seres sensibles el reconocer, apreciar y disfrutar el "aconchego" en mi tierra se dice apapacho...no cabe duda que en una era digital, seguimos siendo analógicos

Anne M. Moor disse...

Gracias por la visita... Sienta se en casa...

Anônimo disse...

Como perdi o post passado, vou comentar aqui...
Teus filhos são lindos E tatuados!
rsrsrs

Anne M. Moor disse...

Também acho Michele... :-)

Udi disse...

Anne, eu também!
Estou de volta, amiga. A frase acima deve explicar alguma coisa.
beijo