quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Chuva...

Chuva que traz lembranças
Chuva que cai no seco
Chuva que me abraça
Chuva que instiga o olfato...

Corre a água pelo fio da calçada
Correm as lágrimas pelo rosto
Corre a chuva na lembrança
de um dia mágico...

Chuva como praga carinhosa
Chuva como resposta a preces
Chuva amiga que encanta
Os corações carentes...

by Anne M. Moor - 2007

10 comentários:

vittorio disse...

Bom dia, teu poema sauda a chuva que abençoada refresca a paisagem seca.
Da mesma forma as palavras em infinitos arranjos, vem regar a alma, tranfusão de humanidade a dar vida aos pensamentos, levando-nos a infindas viagens nos labirintos de nossos sentimentos.

Belo poema, linda viagem
Vittorio

vittorio disse...

A tempo... a chuva veio desde a madrugada de hoje aliviar a secura do tempo.

bela e mágica coincidência


Vittorio

Jorge Lemos disse...

Cai chuva amiga
como as palavras...
abençoa o solo histéril
e faça vicejar o verde
da esperança.
Cada gota a cair
bendigo as preces dos que plantam
o alimento para o corpo,
para o espirito o poeta
se incumbe.

disse...

Ah não Anne, essa chuva tá muito bonita.
Não quero mais que chova no dia da festa.
Quero que queime o seu pedaço de carne. (KKKKKKKK)
Humpft!
E FAZ FAVOR DE NÃO ARRUMAR POEMA DE PEDAÇO DE CARNE QUEIMADO....

Anne M. Moor disse...

Vittorio: a viagem está delirante...E o cheiro da chuva hoje provocou a viagem, fora as provocaçoes da Lú!!!!!!!!!!!!!

Jorge: o poeta é vc... eu só brinco com as palavras... :-)

Lu: Carne queimada tem gosto de ... :P Pára de me provocar que vou acabar dizendo bobagem hahahahahahahahaha

R. disse...

Esse post me lembrou de quando eu era bem criança, tinha uns 4 anos e morava em outra casa. Sentia cheiro de chuva...
Eu nunca mais senti cheiro de chuva. Coisas de infância....

Flavio Ferrari disse...

Ah ... você faz a canção da chuva aí e só chove aqui ....

Anne M. Moor disse...

Raffa: qdo chover de novo, sai nela, fecha os olhos que o cheiro volta... Realmente é um cheiro delicioso!!

Flávio: Acorda!! :-)

Anônimo disse...

Sinestesia é a definição de teu poema sobre a chuva.
A chuva lá fora, aqui dentro, on line...
Como eu havia dito, dá vontade de "abraçar" a "tua" chuva.

Saudades da professora e da amiga.

Beijos.

Anne M. Moor disse...

Franco que bom te ver aqui... Tbm sinto muito falta de vcs todos...