Beijos a todos
Anne
Vida é uma condição de extrema inconstância. Vai e vem, pulsa,
peregrina em frente e pára repentinamente a patinar – recua,
empaca mais uma vez. Recomeça ao seguir uma luz a brilhar.
O mais delicioso da vida é essa instabilidade positiva e permanente.
Talvez a pitada de aventura e eventos novos me atraem – desde criança.
Essa mesma volubilidade que carrega a negatividade da palavra é
a que também leva a momentos de incertezas, infelicidades,
e, por que não – desespero! Mas isso é vida!
Só nos descortinamos através dessa areia movediça. Patinamos, caímos,
levantamos cada vez mais fortes. Sacudimos as teias que se grudam
com teimosia à alma e alçamos vôo ao desconhecido.
No vôo livre, asas abertas, vento provocando um rufar estrondoso ao
desordenar cabelos e desacomodar apotegmas em um caminho
refrescante à liberdade, ao amor e à vida!
©Anne M. Moor
Imagem: Luminous Wind by Jonathon Earl Bowser
peregrina em frente e pára repentinamente a patinar – recua,
empaca mais uma vez. Recomeça ao seguir uma luz a brilhar.
O mais delicioso da vida é essa instabilidade positiva e permanente.
Talvez a pitada de aventura e eventos novos me atraem – desde criança.
Essa mesma volubilidade que carrega a negatividade da palavra é
a que também leva a momentos de incertezas, infelicidades,
e, por que não – desespero! Mas isso é vida!
Só nos descortinamos através dessa areia movediça. Patinamos, caímos,
levantamos cada vez mais fortes. Sacudimos as teias que se grudam
com teimosia à alma e alçamos vôo ao desconhecido.
No vôo livre, asas abertas, vento provocando um rufar estrondoso ao
desordenar cabelos e desacomodar apotegmas em um caminho
refrescante à liberdade, ao amor e à vida!
©Anne M. Moor
Imagem: Luminous Wind by Jonathon Earl Bowser
8 comentários:
Possibilidade positiva permanente
Perfeita para produzir pedacinhos de paixão
Pleno prazer
Apotegmas e aforismos à parte, e, acima de tudo, viver um belo amor à vida.
Flávio,
É por isso que amo a vida, embora as vezes ela nos derrube... :-)
Walmir,
Quando acordei lá no final dos anos 80 me dei conta que sempre amei a vida e o viver com todas as suas oportunidades e tropeços... :-)...
Permito-me sugerir um título diferente para esta tua reflexão, que traduz, julgo, uma constante do que é a nossa vida: quase nunca o caminho mais curto para a felicidade é uma linha recta.
"Hino à vida".
Beijo com vida.
António
António,
Vou acatar a tua sugestão. Gostei do título que deste. E certamente o caminho à felicidade nunca é uma linha reta, muito pelo contrário...
Beijos de sol
É só juntar os quadros com tuas fotos sorrindo - as usually - e este texto arrepiante, porque nisto reside a vida: acordar para novos e velhos fazeres, prazeres e amores, sorrir e rir muito, enxergar os momentos felizes.
By the way, um prazer é perceber o Flávio usando aliterações tão apropriadas.
Pois Silvia... E nós sabemos que a vida é levantar a cada tombo nénão?
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