terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

TUDO É IGUAL


Abro-te os braços, hoje como dantes
Tudo é igual... o elo permanece
entre a fugaz voragem dos amantes
e o ninho eterno que a ternura tece

Tudo é igual... ainda o travo antigo
da tua pele, que mordo em plena fuga
Ainda esse mistério que persigo
Ainda aquele sorriso, aquela ruga

Igual... perversamente inalterável
em mim, a solidão irreparável
em ti, o desamparo no olhar

Igual... apenas mais inexplicável
Naufrágio repetido e infindável
nos trilhados baixios do mesmo mar

by Ana Vidal

6 comentários:

Carla P.S. disse...

"Tudo é muito mais......."

A.Tapadinhas disse...

Uma janela com vista para o mar
Um quarto com chão de água
Tudo é igual... na diferença.
-:-
Beijo.
António

Anne M. Moor disse...

Aiiiiiiiiiiii que coisa "eerie"... Acabo de vir lá do teu blog e estavas aqui...

Beijos iguais :-)

Anne M. Moor disse...

Carla,
Tudo é o que fazemos dele...

Flavio Ferrari disse...

Tudo tão diferente, mas tudo tão igual (FF)
Primeiro vem o estômago, depois vem a moral (Bretcht)

Anne M. Moor disse...

E tudo tão gostoso... Né FF?

Beijão