Presto distraída atenção ao meu corpo.
O que me pede, eu faço.
Às vezes, não entendo logo suas ordens, mas cedo sempre.
Me achego a ele e indago:
-O que queres? Ah, é isso? Então, concedo.
Sempre que eu resisti um de nós saiu-se mal.
Nas 24 horas do dia, ele pede,
e quando cala, fala
num discurso de sonhos que me abala.
Ele sabe. Eu sei que ele sabe,
e sabe antes de mim, e nele
eu sei dobrado, sou um-e-dois
como os dois cortes de um sabre.
by Affonso Romano de Sant'Anna
6 comentários:
E deve ser assim, se não fizermos o que ele nos pede, sofreremos as consequências!
Beijinhos,
Ana Martins
É quando
na superfície das vagas
se fez uma trégua:
Dê ao corpo o que lhe pede
é ver sorrir o mundo a sua volta.
Beijão doado
Sabemos que o sonho comanda a vida.
Ainda não sabemos (?) se nasceu primeiro o ovo ou a galinha.
Acho que não sei se é a mente que comanda o corpo ou o corpo que comanda a mente...
ou se depende das ocasiões!
:)
O Affonso, pelos vistos, sabe, quero dizer, sabre!
Beijo sabroso.
António
Ana,
Certamente, mas nem sempre escutamos direito
!
Beijos
Jorge,
É mas o corpo as vezes tem lá razões que só ele conhece!!!!
Beijão
António,
As vezes não é nem a mente e nem o corpo, mas o diabo em pessoa ou as bruxas!!!!!
Beijo pensante
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