Olha-me nos olhos
em silêncio
e diz-me
tudo o que só assim sabes dizer
Deixa que eu traduza
no código que inventámos só para nós
que aboliu as palavras
que nunca teve voz
as vagas de ternura que adivinho
o desejo nunca saciado
a paz de sermos sempre complemento
Em silêncio
porque só assim nos entendemos
só assim nos pertencemos
sem os medos
nem as promessas condenadas
de quem usa palavras
porque não sabe falar de outra maneira...
by Ana Vidal in "Seda e Aço"
em silêncio
e diz-me
tudo o que só assim sabes dizer
Deixa que eu traduza
no código que inventámos só para nós
que aboliu as palavras
que nunca teve voz
as vagas de ternura que adivinho
o desejo nunca saciado
a paz de sermos sempre complemento
Em silêncio
porque só assim nos entendemos
só assim nos pertencemos
sem os medos
nem as promessas condenadas
de quem usa palavras
porque não sabe falar de outra maneira...
by Ana Vidal in "Seda e Aço"
4 comentários:
Anne Amiga
Esta capacidade de buscar o belo a mim me satisfaz. Lembro-me do poema de Thiago de Melo "Silêncio e Palavras":
"Minhas faces mais diversas
são labirintos antigos
que me confundem e perdem".
Passe no meu blog. Texto que será publicado na rêde da "Folha de Vinhedo" no próximo sábado.
Saudade de Todos Nós.
Lemos
Jorge querido
Os silêncios na vida servem para botar ordem na casa!!
Beijão
Anne
Recordo de uma canção italiana, que diz:
Quando souberes entender os meus pensamentos, ler os meus olhos, compreender os meus sonhos, eu te darei tudo aquilo que eu nunca dei a nenhuma e na nenhuma outra eu darei.
Sintonia..rara...bela...eterno sentir
Belissima escolha, para falar as almas inquietas nas buscas estrangeiras de si.
É Vittorio
Este poema vai fundo...
Beijão
Anne
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