Richard e Derek
Isso botou um ponto final no assunto tatuagens, se bem que a cada nova tatuagem que ele e o Richard fizeram (com o dinheiro deles, diga-se de passagem, pq com o meu que não ia ser...) eu tinha mais um “ataque histérico” que não adiantou nada. Hoje são lindos e tatuados, ou seria lindos mas tatuados?????
A minha infância e adolescência foram povoadas por ordens sem negociação, embora recheadas de um amor e um carinho nas entrelinhas. Meus pais eram de uma cultura e de uma geração em que demonstração de afeto e carinho não tinha lugar.
Por isso, quando nasceram meus filhos eu tinha uma meta específica – a de construir um ambiente de muito amor explícito, de expressão de sentimentos e, principalmente, de amizade e cumplicidade entre eles e eu. Fazia parte dessa construção a negociação de limites, que me foi ensinado por eles. Foram eles que me mostraram que pra dizer ‘não’, eu precisava ter argumentos. Aprendi na marra, especialmente com a minha 3ª filha, que é muito parecida comigo.
O diálogo foi aberto desde o início das vidas de cada um e os assuntos eram e são livres. Isso chocava a minha mãe – tadinha – que ficava horrorizada com o que eu dizia pros meus filhos...
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Era um domingo ensolarado e estávamos na casa dos meus pais fazendo e comendo churrasco, meus filhos, eu e os meus pais. Ficou calor e o Derek, o mais velho, tirou a camiseta. Para minha surpresa ele estava com sua primeira tatuagem no braço esquerdo – um dragão imenso que começava no ombro, fazendo voltas no braço reaparecendo em baixo do cotovelo. Acostumada a dizer as coisas boca afora (!!!), olhei aquilo e disse:
- Creeeeeeeeeeeeeeeeeeeedo meu filho, que horrorrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!! E se o dragão brochar as meninas? Vais ter que transar de camiseta de manga comprida pelo resto da tua vida!!!!
O meu pai rolou de rir. Minha mãe quase morreu e o Derek, levantando as sobrancelhas ao céu, respondeu:
- Não te preocupes, mãezinha, elas gostam...
Por isso, quando nasceram meus filhos eu tinha uma meta específica – a de construir um ambiente de muito amor explícito, de expressão de sentimentos e, principalmente, de amizade e cumplicidade entre eles e eu. Fazia parte dessa construção a negociação de limites, que me foi ensinado por eles. Foram eles que me mostraram que pra dizer ‘não’, eu precisava ter argumentos. Aprendi na marra, especialmente com a minha 3ª filha, que é muito parecida comigo.
O diálogo foi aberto desde o início das vidas de cada um e os assuntos eram e são livres. Isso chocava a minha mãe – tadinha – que ficava horrorizada com o que eu dizia pros meus filhos...
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Era um domingo ensolarado e estávamos na casa dos meus pais fazendo e comendo churrasco, meus filhos, eu e os meus pais. Ficou calor e o Derek, o mais velho, tirou a camiseta. Para minha surpresa ele estava com sua primeira tatuagem no braço esquerdo – um dragão imenso que começava no ombro, fazendo voltas no braço reaparecendo em baixo do cotovelo. Acostumada a dizer as coisas boca afora (!!!), olhei aquilo e disse:
- Creeeeeeeeeeeeeeeeeeeedo meu filho, que horrorrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!! E se o dragão brochar as meninas? Vais ter que transar de camiseta de manga comprida pelo resto da tua vida!!!!
O meu pai rolou de rir. Minha mãe quase morreu e o Derek, levantando as sobrancelhas ao céu, respondeu:
- Não te preocupes, mãezinha, elas gostam...
Isso botou um ponto final no assunto tatuagens, se bem que a cada nova tatuagem que ele e o Richard fizeram (com o dinheiro deles, diga-se de passagem, pq com o meu que não ia ser...) eu tinha mais um “ataque histérico” que não adiantou nada. Hoje são lindos e tatuados, ou seria lindos mas tatuados?????
11 comentários:
Lindos E tatuados...
Nada com admirar a bela obra, e com justa razão. Valeu acreditar na intuição!
Nenhuma tatuagem supera a marca registrada desse sorriso como um carimbo: "Made by Anne".
Meninas, meninas.. São lindos né? :P
Quer tatuagem? E sorriso dele deixa a gente olhar pra outra coisa?
Espero ser uma mãe assim, franca e muito, muito próxima do meu filhote. Sou um pouco tímida e muito reservada, então, certamente, será um dasafio!
O moço é lindo, e a tatoo também...
(além do irmão).
Amanda: vale a pena poder olhar no olho deles em qquer idade e falar de igual pra igual. 13 anos atrás o meu genro, que estava recém começando a namorar minha filha mais velha me deu uma rosa no meu aniversário com o seguinte cartão (que diga-se de passagem me emocionou muito):
"É gratificante conhecer uma mulher que consegue ser amiga antes de ser mãe." Eu não tinha me dado conta disso... mas ele tem razão. Bom sorte na TUA caminhada de mãe.
Lú: Inspirada tu ehm???? Thanks
Êêêêêêê...
Ernesto:
Você tá com uma "preguiça" tão grande...Não posta mais no seu blog, nao põe o "Sombras e Fragmentos" lá "em cima", e agora os pitacos que fica dando nos blogs alheios estão se tornando monossilábicos...
Só pensa na Alemanha é?
Bjo.
EStou achando que você está morrendo de vontade de ir naquela loja de cofres que me falou. Lá em Salsburgo...
Lindos, mas tatuados...
Mas é verdade que os sorrisos compensam.
Eduquei meus filhos de forma similar. Although, recentemente resolvi que podia dizer não sem argumentação, ou simplesmente porque me sinto desconfortável com alguma coisa sem justa causa.
Direitos adquiridos com a idade ...
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