A Pálida Luz da Manhã
A pálida luz da manhã de Inverno
O cais e a razão
Não dão mais esperança, nem uma esperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou não.
No rumor do cais do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem um vazio sequer,
Para o meu esperar.
O que não tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
Sim, tudo é certo logo que o não seja,
Amar, teimar, verificar, descrer –
Quem me dera um sossego á beira-ser
Como o que à beira-mar o olhar deseja.
A pálida luz da manhã de Inverno
O cais e a razão
Não dão mais esperança, nem uma esperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou não.
No rumor do cais do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem um vazio sequer,
Para o meu esperar.
O que não tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
Sim, tudo é certo logo que o não seja,
Amar, teimar, verificar, descrer –
Quem me dera um sossego á beira-ser
Como o que à beira-mar o olhar deseja.
10 comentários:
"beira do mar, lugar comum
começo do caminhar
prá beira de outro lugar"
é do João Donato
Um sossego à beira-ser !!!!
Esse cara não precisava ter escrito mais nada na vida...
"beira do mar,
todo mar é UM,
começo do caminhar
dentro do fundo azul"
Udi.
Eu amo essa musica...
Bjo.
Lú.
beijo, Lu!
:)
lindo poema...lindo ...lindo!!!Sem palavras Anne!!!!;)
bjs!
Camila G. dos Santos
Poesia...
e tem gente que não busca promover o belo.
Anne sempre nos surpreende
com presenças tão belas.
Udi: É tão bom te ver de volta circulando e participando... Fazes falta...
Flávio, Jorge e Camila: Poesia me faz bem e gosto de compartilhar com as pessoas queridas... Poesia é pra ser "shared".
Lú: Idem. Bj
I tain gente qui não gosta!
Pois... Mas nós gostamos :-)
Amamos
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