Eu sei quando corro perigo.
É quando convido
provoco
desafio
instigo
incito
estimulo
espicaço
faço pirraça.
E não me controlo
nem sou razoável.
É quando estou viva.
É quando convido
provoco
desafio
instigo
incito
estimulo
espicaço
faço pirraça.
E não me controlo
nem sou razoável.
É quando estou viva.
8 comentários:
Benditos sejam os poetas
Semi-deuses,
que dizem com precisão
do nosso ser e do nosso estar,
que sabem mostrar com beleza
aquilo que nós(simples mortais),
somos e sentimos,e não temos a menor idéia de como dizê-lo.
A autora me encontrou no poema,
Vou encontrar o livro dela...
Great, Anne.
Bjo, bom domingo.
Lú.
Pois Lù... Ela realmente sabe das coisas. Vale a pena comprar o livro dela "fio"...
Texto impecável.
Foto genial.
E a moça que postou,
arqueóloga blogal.
Obrigada pelo moça! Um alento delicioso ao acordar... :-)
Querida Anne- Obrigada pela visita e pela poesia. VOCê nem sabe quanto ela é real e presente em algumas vidas paralelas à minha.-zuleica
Que bom Zuleica... Como diz a Lú o poema traduz muito bem o que somos, alguns de nós...
uh! cai como uma luva neste meu momento... mas não me alivia :(
como queria ter sido "razoável"!
Outra moça, Danuza Leao, disse que a lucidez é a perda das ilusoes. Entre ser lucida e manter as ilusoes, prefiro as ultimas. Pra me manter viva.
Viva o convite, a provocacao, o desafio, a pirraça, o perigo. Abaixo a razao.
Viva a vida!
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