sábado, 26 de maio de 2007

Mariza Tavares sabe das coisas...


Eu sei quando corro perigo.
É quando convido
provoco
desafio
instigo
incito
estimulo
espicaço
faço pirraça.
E não me controlo
nem sou razoável.
É quando estou viva.

8 comentários:

Anônimo disse...

Benditos sejam os poetas
Semi-deuses,
que dizem com precisão
do nosso ser e do nosso estar,
que sabem mostrar com beleza
aquilo que nós(simples mortais),
somos e sentimos,e não temos a menor idéia de como dizê-lo.
A autora me encontrou no poema,
Vou encontrar o livro dela...
Great, Anne.
Bjo, bom domingo.
Lú.

Anne M. Moor disse...

Pois Lù... Ela realmente sabe das coisas. Vale a pena comprar o livro dela "fio"...

Flavio Ferrari disse...

Texto impecável.
Foto genial.
E a moça que postou,
arqueóloga blogal.

Anne M. Moor disse...

Obrigada pelo moça! Um alento delicioso ao acordar... :-)

Anônimo disse...

Querida Anne- Obrigada pela visita e pela poesia. VOCê nem sabe quanto ela é real e presente em algumas vidas paralelas à minha.-zuleica

Anne M. Moor disse...

Que bom Zuleica... Como diz a Lú o poema traduz muito bem o que somos, alguns de nós...

Udi disse...

uh! cai como uma luva neste meu momento... mas não me alivia :(
como queria ter sido "razoável"!

Anônimo disse...

Outra moça, Danuza Leao, disse que a lucidez é a perda das ilusoes. Entre ser lucida e manter as ilusoes, prefiro as ultimas. Pra me manter viva.

Viva o convite, a provocacao, o desafio, a pirraça, o perigo. Abaixo a razao.

Viva a vida!