sexta-feira, 18 de maio de 2007


Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Drummond
http://www.memoriaviva.com.br/drummond/index2.htm

8 comentários:

Anônimo disse...

Ai q texto lindo Anne!!!!Cada vez q venho aqui só encontro textos maravilhosos!!!!
Esse é muito lindo!!!!!!!!!

grande bjo

Camila G.dos Santos

Anne M. Moor disse...

Que bom que vens aqui e que estás gostando... Bjos

Maria disse...

Lindo Anne!
Lembrei-me de minha ultima visita a minha mãe.

Anônimo disse...

Oi, sou Raquel, amiga da Anne. Poeteio, mas nao sou poetisa. Gostaria me juntar ao grupo, se nao pra acrescentar, ao menos para aprender. Aprender a amar o perdido.

Anônimo disse...

Oi Raquel,
Educadíssima! Não faça cerimônia, é só ir entrando...
A maior virtude do pedaço é a diversidade , a democracia e o interagir.
Entre e sente-se, vou buscar um cafezinho pra gente (lá no Arguta),e te servir aqui na casa da Anne...(rss).
Bjo
Abusada eu né(rsrs)É que sei que a Anne permite.
Lú.

Amanda Magalhães Rodrigues Arthur disse...

Até arrepiei agora! Tive um professor de trigonometria no colegial, já falecido, que adorava esta poesia. Lembrei direitinho dele recitando-a em sala. Por muito tempo a soube decor... Boas lembranças!

Carmen Ribeiro disse...

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada,
aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Ausência - também de Drummond

Anne M. Moor disse...

Lindo este poema do drummond... Que bommmmmmmmm te ver por aqui... Aparece mais vezes...