terça-feira, 19 de junho de 2007


Ventos

dos teus sins abissais
despenco
e um vale de buscas me espera
caçador de ventos
tempestades
teu coração natural investe
contra meu peito
moinho

By Renato Tapado
http://www.renatotapado.com/partilhas/
Figura: http://www.minha.bolsademulher.com

9 comentários:

Maria disse...

Bons ventos me trazem de volta minha amiga! Linda poesia...

Anne M. Moor disse...

Viiiiiiiiiiiiiva!! Good to see you back.

Flavio Ferrari disse...

A mente é o moinho
quixotesco
de quem caça
a sí mesmo

Anônimo disse...

Ventos que dão sentido à vida! Sejam eles brisa ou furacão!

Anne M. Moor disse...

E, Flávio, que de vez em qdo eu gostaria de poder desligar!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Flávio:
E é bom que às vezes seja quixotesco mesmo, porque realidade demais, seriedade demais, razão demais na busca de si próprio,(surpreendentemente) embaralham e turvam a visão.
Até e talvez principalmente nessa hora o bom humor é necessário.
Bj
Lú.

Amanda Magalhães Rodrigues Arthur disse...

"Vento, ventania
Me leve sem destino!"
BJO, Anne!

Anne M. Moor disse...

Lú: Dou graças ao meu pai e minha avó que me ensinaram, acima de tudo, de sempre cultivar o bom humor, sempre ver o lado cômico de cada situação.
Amanda: Consigo te ver voando por aí deixando o vento te levar... :-)
Angela: Ainda bem que não são sempre furacões!!! :-)

Flavio Ferrari disse...

Lú: apesar do que, o Don Quixote mítico é diferente do personagem descrito no livro. Esse, pelo menos para mim, muito triste.