sábado, 15 de dezembro de 2007

Água Perrier...


Não quero mudar você
nem mostrar novos mundos
pois eu, meu amor, acho graça
até mesmo em clichês.
Adoro esse olhar blasé
que não só já viu quase tudo
mas acha tudo tão déjà vu
mesmo antes de ver.
Só proponho
alimentar seu tédio.
Para tanto,
exponho a minha admiração.
Você em troca cede o
seu olhar sem sonhos
à minha contemplação:
Adoro, sei lá por que,
esse olhar
meio escudo
que em vez de meu álcool forte
pede Água Perrier.

(ANTONIO CICERO)
Figura: centelhasdeinfinito.blogs.sapo.pt

7 comentários:

disse...

QUE DEMAIS!!!!!!!
a-do-rei!!!!!

Anne M. Moor disse...

Também adoro esse poema Lú... É bárbaro né...

Jorge Lemos disse...

Não teria a água San Pelegrino?

Singelo este poema.
braços Anne

ana disse...

Agua, fuente de vida.
Recuerdo mi viaje a París, lleno de sensaciones y olores que se quedaron conmigo para siempre.
Una de ellas, la primera botellita de agua Perrier, en una pequeñita terraza junto a Mont-Mattre. Sus sonidos en el aire caliente de un Agosto, allá por el año 85.
Un abrazo Anne,
buen domingo!
ana.

Udi disse...

Lindo! Obrigada!

Anne M. Moor disse...

Jorge, Ana e Udi: Obrigada pela visita. É um poema que me traz boas lembranças tbm.
Singela e recheada de significado.
Que bueno que trajo recordaciones de un momento feliz.

Poemas e Cotidiano disse...

Anne,
Convido voce a vir no meu Blog para comer um pedacinho de bolo, comemorando o aniversario do nosso querido Ze Carlos.
Beijos
MARY