Colonia del Sacramiento - Uruguay
Saudade dos tempos em que tudo parecia tão simples
Saudade de quando as manchas nas paredes não me provocavam
Saudade dos tempos em que as janelas estavam sempre abertas
Saudades...!
A vida levou-me por caminhos
povoados de desafios e provocações
que transformaram o simples em complexo
que fizeram as manchas das paredes virarem arte
que fecharam as janelas em uma estrondosa rumba!
Quem disse que eu gostava de desafios?!
A vida!
A vida resolveu me mostrar
com quantos tombos se faz
com quantos choros se faz
com quantas risadas se faz
com quanto trabalho se faz
uma mulher!
Acho que aprendi!
© Anne M. Moor
Saudade de quando as manchas nas paredes não me provocavam
Saudade dos tempos em que as janelas estavam sempre abertas
Saudades...!
A vida levou-me por caminhos
povoados de desafios e provocações
que transformaram o simples em complexo
que fizeram as manchas das paredes virarem arte
que fecharam as janelas em uma estrondosa rumba!
Quem disse que eu gostava de desafios?!
A vida!
A vida resolveu me mostrar
com quantos tombos se faz
com quantos choros se faz
com quantas risadas se faz
com quanto trabalho se faz
uma mulher!
Acho que aprendi!
© Anne M. Moor
19 comentários:
Poesia maravilhosa. Sem conhecer toda sua obra arrisco dizer que é a mais bonita, a mais sensível de todas as tuas poesias. Emocionante. Não sei com quantos paus se faz uma vida. Sei que deve existir um que é o mais importante.
Beijo e parabéns poetisa.
Rangel,
Obrigada meu amigo por tanto elogio!!!! Ainda não descobri com quantas mas sempre terá uma mais importante..
Beijos poéticos
Anne:
A maior das virtudes é
valorizar cada momento
deste eterno aprendizado.
Lindo
Baijão e Saudade
Fiquei 10 dias mudo. Vitório apareceu?
Lemos
Jorge,
Como estás meu amigo!! E a Stephania???
O Vittorio apareceu sim :-)
Grande beijo pra ti e pra Stephania.
Belissimo...
faz-me pensar se é a vida que nos faz ou se somos nós que fazemos a vida.?
No teu caso, acredito que esta questão não importa, você sabe descrever a vida nos seus mais íntimos detalhes de forma tão bela e profunda que conseguiste transformá-la em poesia.
Beijos
Vittorio
Questão interessante essa que levantas! Não sei, mas desconfio que seja um caminho de 2 mãos.
Obrigada! :-) Mas a vida É poesia nénão?
Beijo
Ei Anne,
não sei , nega; mas especulo que sejam aqueles necessários para fazer uma canoa mais um: pra remar, porque "navegar é preciso..."
pois rm... vai saber!
Abraço
Anne M. Moor...
E quem disse que ainda gostamos de desafios?
Só que eles nos são impostos todos os dias... E vencê-los é ganhar uma batalha por dia...
"A vida resolveu me mostrar
com quantos tombos se faz
com quantos choros se faz
com quantas risadas se faz
com quanto trabalho se faz
uma mulher!"
Amiga, tombos, choros, risadas, trabalho...
Vidinha danada essa, que nos coloca nos ombros tudo isso e nos manda ir a luta!
Nem preciso dizer que fiquei completamente extasiada com seu poema!
Afinal, vc retrata/descreve tão bem nossa saga...
Beijos e carinhos encantados!
Ava,
Assim tu me deixa até sem jeito!!!! A nossa saga pode ser difícil, mas é muito gostosa...
Que bom que gostaste.
Beijos sorridentes
Oi! Ane!! lindo, eu tambem sinto falta do tempo de sonhos e romances. gostei muito.....apropósito gostei de sua visita, mas infelizmente tive que retirar o texto para recoloca-lo com alguns acertos.......beijos..
Anne,
Cora Coralina passou por aqui? Mas que poesia linda!!! É pau, é pedra é o início de todos os caminhos. Caminho para nós, seus leitores, que temos a sorte de lê-los. Isso são as suas poesias: matéria prima para a vida.
Bjs
Carlos Eduardo
Minha amiga. Concordo com Rangel. Acho que é uma das mais sensíveis e profundas poesias que já escreveste. E me parece também que é a parte de baixo daquela ampulheta. Super!
Miro,
Obrigada pela visita Volta sempre. Eu certamente andarei perambulando pelo teu blog :-)
Abraço
Carlos Eduardo,
Adoro Cora Coralina e me lisonjeias a fazer essa comparação... Obrigada!
A vida me fascina!!
Abraços
Silvia,
Amiga, a vida já nos pregou muita peça mas como o segredo é levantar a cada tombo, andamos ainda por aqui vivendo!!!
Thanks...
Beijão
Maravilhoso!
Estavas escondida?
Solta as amarras do teu pensamento poético e deixa fluir a bela 'Cora' que há em ti.
Besos
Eu não tinha lido o comentário do Carlos Eduardo!
Eu escondida ??? Walmir? Nope... Eu diria que o que estava escondido eras tu rsrsrsrsrsrs
Nice to see you around!
Beijos
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