sexta-feira, 31 de julho de 2009

Encruzilhada


Fechou-se a porta ...

Surge um túnel negro
Longo, sufocante e peguento
Um desvio necessário
Do turbilhão de sentires
Há muito a te minar!

Eis que nasce um ponto ...

Cintila, pisca, acena no fundo
A cada pisada de dor
Alarga-se a luminosidade
A cada braçada sofrida
Aumenta o foco de luz!

Abre-se uma janela nova ...


© Anne M. Moor
Vídeo: "Crossroads" by Don Mclean.

14 comentários:

Roney Maurício disse...

Não, Anne; de fato não conhecia a canção.

Achei a letra delicada, mas acho que vou preferir seus versos...

Ava disse...

" Eis que nasce um ponto..."

Anne... esse ponto, muitas vezes é o nosso norte...
Realmente, tenho que concordar com o rm...

Seus versos são belíssimos...

Nem precisa ser janela... basta uma clarabóia...rs


Beijos na alma...

Rosemildo Sales Furtado disse...

Olá Anne! Olha amiga, não é à toa quando dizem que DEUS fecha a porta, mas abre sempre uma janela.

Beijos,

Furtado.

Alfredo Rangel disse...

Anne, assim é mesmo a vida. Não importa em que etapa da vida, da experiência que cada um tenha. As surpresas, o inesperado, às vezes vem E pinta o mundo em cores escuras, sombrias, dando a impressão que nunca mais será claro e brilhante. Não cansamos de deizer e repetir e, infelizmente, esquecer na hora que mais precisamos: o tempo é o melhor remédio para tudo. E mais, nós, seres humanos, temos uma extraordinária vontade, uma verdadeira teimosia, por viver, por estarmos vivos. E a luz surge. Ah, surge até mais brilhante do que era. Belíssimo e oportuno poema.
Beijo

Rangel

Anne M. Moor disse...

Ava
E esse ponto que surge é a mão que faz com que não afundemos de vez muitas vezes...

Obrigada... Tão bom qdo meus leitores gostam do que escrevo!

Beijos

Anne M. Moor disse...

Furtado

Deus sabe das coisas!

Beijos

Anne M. Moor disse...

Rangel

Que bom que gostaste! Essa luz muitas vezes é como o estouro dos fogos de artifícios a nos mostrar um caminho novo...

Beijos

Anne M. Moor disse...

rm

Música dos anos 60 acho. Gosto muito do Don Mclean.

Obrigada!

Beijos

Anônimo disse...

Anne infinita luz a abrir janelas aonde a claridade se mesclou com as sombras.
Brilho de infinitas luzes a desvendar a alma do universo humano
Alquimista das palavras, lidas com o sagrado e com o profano
Salpicando de luzes os caminhos dos descaminhados
Rios de versos e rimas a preencher o vazio dos vencidos
Porto seguro na hora incerta do desengano
Farol de esperança a guiar os náufragos da vida

Beijos
Vittorio

Anne M. Moor disse...

Vittorio

O farol da esperança nunca nos falha. Pode tardar, mas não falha...

Beijos

Wanderley Elian Lima disse...

Belo poema bela música. Parabéns.
Um abraço

Anônimo disse...

Anne, Anne
Não é a primeira vez que isso acontece quando passo por aqui.
Acabo de ler, agorinha, agorinha o poema desse gaúcho...
As coisas se convergem...
bjo
-o-

Tão bom viver dia a dia...
A vida, assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como essas nuvens do céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mario Quintana

Anne M. Moor disse...

E graças ao bom Deus que "tudo vai recomeçar"!!!!!

Bom te ver aqui Angela...

Beijos

Anne M. Moor disse...

Obrigada Wanderley!

Abraços