Quais são nossos limites?
A beira da página?
A dor?
O amor?
A sombra ou a luz?
Tudo aquilo que causa estranheza
E disfarça o olhar sobre o fenômeno
Vem a cutucar nosso pensar de
Incertezas persistentes.
Nossos limites são tênues,
Complexos e brincalhões!
Pontos de vista diferenciados
Tornam o que vemos e sentimos
Em confusão de ótica!
Afinal, onde começam e onde terminam?
© Anne M. Moor
A beira da página?
A dor?
O amor?
A sombra ou a luz?
Tudo aquilo que causa estranheza
E disfarça o olhar sobre o fenômeno
Vem a cutucar nosso pensar de
Incertezas persistentes.
Nossos limites são tênues,
Complexos e brincalhões!
Pontos de vista diferenciados
Tornam o que vemos e sentimos
Em confusão de ótica!
Afinal, onde começam e onde terminam?
© Anne M. Moor
24 comentários:
quer saber? não quero saber! pronto, tô farto de LIMITES, inclusive os do ilimitado que sempre interroga, isto aquilo aqueleoutro... affe! cheguei no meu limite entre a vida e a morte, acho que é isso. Interessa só a primeira, por isso cada vez mais próximo da segunda!... Depois, lá no céu ou inferno ou o que não tiver, "eles" que decidam: como diria um humorista português sobre a "conversa" entre Deus e Saramago... não vai ter pai!!! bj.
É um excelente tema para refletir!
beijo, ótimo domingo
Sonia
Tbm acho... Vivemos com eles...
Bjo e um bom domingo
Anne
Por esta insegurança de delimitar qual a abrangência da alma, até onde ela pode ir sem carregar meu corpo junto, é que tento fugir, rsrsrs.
Uma fuga a cada seis meses faz bem pra saúde mental.
Acho que a alma começa a me pesar, engordou a coitadinha, rsrs.
Bitokitas e meu muito brigadim pela visita ao Verso In-verso, ele está carente e precisando de uns chamegos.
;)
Limites são fantasmas a serem desafiados.
O pensar sobre os limites me fez ficar sem limites e ai está a reflexão sobre o tema.
És a essência transcrita da alma humana, na plenitude de suas incertezas a irromper em emoções.
beijos
Se limites os há, não há ainda quem os saberá
Tantas coisas fazemos sem saber-lhe o por que
Em vão procuramos razões, se é que as terá?
Explicando o inexplicável e sabe-se lá mais o que
Talvez, a única certeza é a incerteza do ser
Incerteza essa que negamos para poder existir
Eterno dilema, como podemos negar o viver
Visto não sermos hoje, o que seremos no porvir
Não há um principio ou um fim, há a eternidade
Vivida em cada vida, repleta de incertezas
Criando e recriando a inconstante verdade
Renascendo dia após dia, o eu,sem certezas
Vivemos o hoje, no passado e no futuro
Equilíbrio... por certo incerto a nos angustiar
Instante em nós profundo e obscuro
Criatura e criador, na vida a vida a recriar.
...creio que não há fim, pois não teve começo. Somos uma possibilidade intervalar entre o ontem e o amanhã. Não somos a página virada, mas o exato instante de virá-la: a borda. Este é o nosso limite, onde nos desconhecemos e precisamos sim nos reinventar.
Grande beijo
CEL
Elza
Prometo que te visitarei mais seguido... :-)
Beijos
Anne
Flávio - sempre!
Bjos
Anne
Vittorio
Obrigada pelo teu poema tão lindo...
Beijos
Anne
PS. Sabes do Jorge? Como ele está?
Carlos Eduardo
Sempre a nos reinventar...
Esta tua metáfora "Não somos a página virada, mas o exato instante de virá-la: a borda." acho que resumo o poema...
Beijos
Anne
O nosso querido Jorge está sem a internet a dias. Encontra-se na sua luta e como costumanos dizer sempre, "estou viviendo". sempre lembramos de ti em nossas conversas.
beijos
ps: eta anjo bom que és, a nos iluminar com teus poemas...e a nos fazer pensar sobre essa maravilhosa vida..
Limites....não é um assunto muito fácil de discutir, mas teu poema resume tudo Anne!!!!!!:)
Ainda estou refletindo sobre ele..heheh!
Vittorio
Sou anjo nãooooooooo!!!!
Dá um grande abraço ao Jorge que eu mandei e outro pra ti.
Beijos
Anne
Camila,
Thanks my dear! Os comentários completam o poema sempre.
Beijos
Anne
PS. É hoje??????????????????
Mi vida limita al norte
con la muerte.
Al sur, con mi madre herida.
A la derecha, mi amo
contabilizando el aire.
A la izquierda tu sonrisa,
amiga de amar, amante.
Tenho o album dos "Aguaviva", onde está esta canção. Lembras-te deles?
Eu, com o meu grupo "Aqueduto", cantámos esta canção, antes de Abril de 74.
Obrigado, por me fazeres recordar estes momentos.
Beijo,
António
Beijo,
Li agora a referência a Jorge (Lemos?). Se sim, o meu abraço para ele.
António
António
Que bom que te trouxe memórias boas.
Não me lembro não do grupo, mas bem que gostaria de te ouvir com teu grupo cantando :-)
Beijos
Anne
Que lindo, verdadeiro!!!!!!
É filho, me parece que verdadeiro é e como disse o Carlos Eduardo, precisamos sempre nos reinventar!!
Beijão
Mum
António
É o Jorge Lemos sim. Com certeza o Vittorio dará teu abraço a ele.
Beijos
Anne
Anne: Ajudámos à revolução, mas depois dela achámos que não valia a pena continuar! Tão ingénuos!
A democracia é todos os dias... ao contrário do Natal que é só um dia por ano!
rsrsrs
Como tenho os CD´s, com "Sus mejores años - AGUAVIVA", não sei se estão no Youtube...
Beijo,
António
António
Pena!!
Fui no YouTube e tem lá sim... Vou me deliciar!
Beijos
Anne
Uauuuu! Liiindo, Anne!!!
Bj, Tê!
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