sábado, 12 de dezembro de 2009

Limites


Quais são nossos limites?
A beira da página?
A dor?
O amor?
A sombra ou a luz?

Tudo aquilo que causa estranheza
E disfarça o olhar sobre o fenômeno
Vem a cutucar nosso pensar de
Incertezas persistentes.

Nossos limites são tênues,
Complexos e brincalhões!
Pontos de vista diferenciados
Tornam o que vemos e sentimos
Em confusão de ótica!

Afinal, onde começam e onde terminam?

© Anne M. Moor

24 comentários:

Anônimo disse...

quer saber? não quero saber! pronto, tô farto de LIMITES, inclusive os do ilimitado que sempre interroga, isto aquilo aqueleoutro... affe! cheguei no meu limite entre a vida e a morte, acho que é isso. Interessa só a primeira, por isso cada vez mais próximo da segunda!... Depois, lá no céu ou inferno ou o que não tiver, "eles" que decidam: como diria um humorista português sobre a "conversa" entre Deus e Saramago... não vai ter pai!!! bj.

Sonia Schmorantz disse...

É um excelente tema para refletir!
beijo, ótimo domingo

Anne M. Moor disse...

Sonia
Tbm acho... Vivemos com eles...

Bjo e um bom domingo
Anne

elzafraga disse...

Por esta insegurança de delimitar qual a abrangência da alma, até onde ela pode ir sem carregar meu corpo junto, é que tento fugir, rsrsrs.
Uma fuga a cada seis meses faz bem pra saúde mental.

Acho que a alma começa a me pesar, engordou a coitadinha, rsrs.

Bitokitas e meu muito brigadim pela visita ao Verso In-verso, ele está carente e precisando de uns chamegos.
;)

Flavio Ferrari disse...

Limites são fantasmas a serem desafiados.

vittorio disse...

O pensar sobre os limites me fez ficar sem limites e ai está a reflexão sobre o tema.

És a essência transcrita da alma humana, na plenitude de suas incertezas a irromper em emoções.

beijos

Se limites os há, não há ainda quem os saberá
Tantas coisas fazemos sem saber-lhe o por que
Em vão procuramos razões, se é que as terá?
Explicando o inexplicável e sabe-se lá mais o que

Talvez, a única certeza é a incerteza do ser
Incerteza essa que negamos para poder existir
Eterno dilema, como podemos negar o viver
Visto não sermos hoje, o que seremos no porvir

Não há um principio ou um fim, há a eternidade
Vivida em cada vida, repleta de incertezas
Criando e recriando a inconstante verdade
Renascendo dia após dia, o eu,sem certezas

Vivemos o hoje, no passado e no futuro
Equilíbrio... por certo incerto a nos angustiar
Instante em nós profundo e obscuro
Criatura e criador, na vida a vida a recriar.

celeal disse...

...creio que não há fim, pois não teve começo. Somos uma possibilidade intervalar entre o ontem e o amanhã. Não somos a página virada, mas o exato instante de virá-la: a borda. Este é o nosso limite, onde nos desconhecemos e precisamos sim nos reinventar.
Grande beijo
CEL

Anne M. Moor disse...

Elza
Prometo que te visitarei mais seguido... :-)

Beijos
Anne

Anne M. Moor disse...

Flávio - sempre!

Bjos
Anne

Anne M. Moor disse...

Vittorio

Obrigada pelo teu poema tão lindo...

Beijos
Anne

PS. Sabes do Jorge? Como ele está?

Anne M. Moor disse...

Carlos Eduardo

Sempre a nos reinventar...

Esta tua metáfora "Não somos a página virada, mas o exato instante de virá-la: a borda." acho que resumo o poema...

Beijos
Anne

vittorio disse...

O nosso querido Jorge está sem a internet a dias. Encontra-se na sua luta e como costumanos dizer sempre, "estou viviendo". sempre lembramos de ti em nossas conversas.

beijos
ps: eta anjo bom que és, a nos iluminar com teus poemas...e a nos fazer pensar sobre essa maravilhosa vida..

Camila disse...

Limites....não é um assunto muito fácil de discutir, mas teu poema resume tudo Anne!!!!!!:)

Ainda estou refletindo sobre ele..heheh!

Anne M. Moor disse...

Vittorio

Sou anjo nãooooooooo!!!!

Dá um grande abraço ao Jorge que eu mandei e outro pra ti.

Beijos
Anne

Anne M. Moor disse...

Camila,

Thanks my dear! Os comentários completam o poema sempre.

Beijos
Anne

PS. É hoje??????????????????

A.Tapadinhas disse...

Mi vida limita al norte
con la muerte.
Al sur, con mi madre herida.
A la derecha, mi amo
contabilizando el aire.
A la izquierda tu sonrisa,
amiga de amar, amante.

Tenho o album dos "Aguaviva", onde está esta canção. Lembras-te deles?

Eu, com o meu grupo "Aqueduto", cantámos esta canção, antes de Abril de 74.

Obrigado, por me fazeres recordar estes momentos.

Beijo,
António

Beijo,

A.Tapadinhas disse...

Li agora a referência a Jorge (Lemos?). Se sim, o meu abraço para ele.

António

Anne M. Moor disse...

António

Que bom que te trouxe memórias boas.

Não me lembro não do grupo, mas bem que gostaria de te ouvir com teu grupo cantando :-)

Beijos
Anne

Unknown disse...

Que lindo, verdadeiro!!!!!!

Anne M. Moor disse...

É filho, me parece que verdadeiro é e como disse o Carlos Eduardo, precisamos sempre nos reinventar!!

Beijão
Mum

Anne M. Moor disse...

António

É o Jorge Lemos sim. Com certeza o Vittorio dará teu abraço a ele.

Beijos
Anne

A.Tapadinhas disse...

Anne: Ajudámos à revolução, mas depois dela achámos que não valia a pena continuar! Tão ingénuos!

A democracia é todos os dias... ao contrário do Natal que é só um dia por ano!
rsrsrs

Como tenho os CD´s, com "Sus mejores años - AGUAVIVA", não sei se estão no Youtube...

Beijo,
António

Anne M. Moor disse...

António
Pena!!

Fui no YouTube e tem lá sim... Vou me deliciar!

Beijos
Anne

Anônimo disse...

Uauuuu! Liiindo, Anne!!!
Bj, Tê!