terça-feira, 9 de março de 2010

Redes

Clarice Lispector já dizia: “Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.”


Sentires intensos e leves
a intercambiarem-se
num burilar de nosso íntimo.

A rede da vida me fascina!

Os pés alçam voo a
entreouvir o ardor do desejo,
o aconchego do amor em
rumores de momentos ímpares.

As redes instaladas brincam com
palavras e sentimentos a
emaranhar emoções e anseios!

A lua ilumina a vida por
detrás das teias e as
estrelas piscam em
inúmeras mensagens!

© Anne M. Moor

8 comentários:

A.Tapadinhas disse...

Clarice poderia ter acrescentado:

não sei viver sem os amigos!

Beijo,
António

Anne M. Moor disse...

António

Os amigos são parte do ar que respiramos...

Beijão
Anne

Graça Pereira disse...

A rede dos afectos faz-me lembrar a teia de uma aranha...parece fina, mas à medida que ela avança consolida o seu caminho.
Beijo amigo
Graça

Anne M. Moor disse...

Graça

As redes me fascinam!

Beijos e bom dia!
Anne

Silvia King Jeck disse...

Redes físicas, redes afetivas. Como se parecem, não? Ambas aconchegam, embalam, dão tonteira.
Nelas gostamos de estar.
Beijo, Silvia

Anne M. Moor disse...

Silvia

E as vezes nos enredam!

Beijão
Anne

vittorio disse...

Sem rede nem anzol,
sem eira nem beira
sem chapéu e sem boné
no meio do caminho
a beira de um regato
ao léu com sol a pino
Tamanho desatino o meu
onde estrei indo?....
Como diria Dadá Maravilha... fondo
No escoar do tempo sem pressa
sem ter pedras no caminho
vou mas não sozinho
não mesmo...em mim...
um pouco de cada amigo
a me dar abrigo
pés descalços no chão
pensamentos ao vento
livres
alegres
soltos

beijos

Anônimo disse...

Vittorio

Estou guardando as tuas poesias :-)

E nunca estaremos sozinhos não - os amigos estão sempre conosco nénão?

Grande beijo
Anne