quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Viagens


Tenho estado em uma nuvem movediça
Recolhida a reflexões provocadas por sentires
Incoerentes e irritantes a me empurrarem
Ao aconchego da minha alma inquieta.

Sinto movimento de ventos e redemoinhos
A me cutucarem em direções outras
Acordo após um sono profundo
De renovação e reinvenção.

Ao dobrar a curva patinando
Deparo-me com oportunidades
A me chamar insistentemente
Em oscilações não muito compreensíveis.

© Anne M. Moor

4 comentários:

Silvia King Jeck disse...

Amigona do coração.
Sentir-se assim é um baita desafio. E a ele não tenho me negado...apesar dos percalços.
Poema de alma!
Bjos

Anônimo disse...

Isto não é algo consciente. De repente nos encontramos assim...

bjs
Anne

A.Tapadinhas disse...

Quanto mais vivemos menos compreendemos o porquê das coisas que nos acontecem...

...mas não será esse o sal da vida?

Beijo interrogativo.
António

Anônimo disse...

Na realidade, António, eu já desisti de tentar compreender e entender "coisas" da minha vida :-)

E pra responder à tua pergunta, SIM, é o sal da vida, se bem que as vezes cansam! 2011 foi um ano de recolhimento, mas acabo o ano e o recolhimento rrsrsrs.

beijos de recomeço
Anne