domingo, 5 de agosto de 2007

Se estou só, quero não estar


Se estou só, quero não estar,
Se não estou, quero estar só,
Enfim, quero sempre estar
Da maneira que não estou.

Ser feliz é ser aquele.
E aquele não é feliz,
Porque pensa dentro dele
E não dentro do que eu quis.

A gente faz o que quer
Daquilo que não é nada,
Mas falha se o não fizer,
Fica perdido na estrada.

Fernando Pessoa
http://www.secrel.com.br/jpoesia/1fpessoa032p.html

13 comentários:

Anônimo disse...

aii...aiii...Fernando Pessoa!!!!!!!!!!!:)
Tudo de bom!!!!!!!!!!

Grande abraço Anne!!!!!

Flavio Ferrari disse...

To lendo Quando fui Outro, do cujo dito... sujeito interessante...

zuleica-poesia disse...

Conheci Fernando Pessoa com quase vinte anos. E me perguntei onde os outros o haviam escondido de mim. Faz tempo que não o releio. Foi bom encontrá-lo aqui. Também gostei de encontrar as fotos da sua vitória. Mas você é bonita de qualquer jeito.Abraços-zuleica

Anônimo disse...

Anne,

Interessante que em um só poema reunimos os temas mais palpitantes da nossa blog-esfera...

Solidão, felicidade e liberdade de ação!!

Adorei!

Jorge Lemos disse...

O Fernando é genial.

Anne M. Moor disse...

Camila e Flávio: Aproveita e explora bem a obra dele enquanto na Faculdade... Como diz o Jorge, ele é genial. Assim como o Jorge tbm é genial... Te recomendo um passeio lá pelo Sombras e Fragmentos...
Ti: Ontem de noite enquanto lendo o FP achei este poema e pensei que nem tu e não resisti trazer pra cá.

Anne M. Moor disse...

Zuleica: Obrigada!!!

Udi disse...

...e essa ilustração tá bem a calhar, hein? Acertaste em tudo, amiga!

Walmir Lima disse...

Coincidência! Estou lendo o livro "Poesias", dessa pessoa, o Pessoa. Ele é a poesia em pessoa!

Flavio Ferrari disse...

Esse poema em particular é confuso pacas ...

Anne M. Moor disse...

Coincidências... No mínimo 3 de nós lendo essa pessoa Pessoa... Vale a pena... E confuso espelha o pensar...
Bom dia a todos!

Jorge Lemos disse...

Anne:
Entre as contradições:

Ponho-me sempre a dizer
palavras que nunca digo,
e, também, ando a fazer
as coisas que nunca ligo!

Seu Blog aproxima

Érica Martinez disse...

confuso como todas as nossas cabecinhas...
feliz dele que até da confusão sabia fazer poesia...