Traço,
traçados sem nexo
(reflexos de meus espaços),
na intensidade de fumaça
que esvoeja no tempo
inexato de minha percepção.
Incito,
em brado mudo
(de onde nascem os sonhos,
florescem as fantasias!),
desaquietando espectros
passageiros de momentos
irreversíveis.
Por rebeldia,
em esboços abusados
extrapasso a inércia
dos sentidos.
Esculpindo-me ao lume
de mim mesma.
Finalmente,
repouso na Poesia.
http://www.germinaliteratura.com.br/andrea_motta.htm
traçados sem nexo
(reflexos de meus espaços),
na intensidade de fumaça
que esvoeja no tempo
inexato de minha percepção.
Incito,
em brado mudo
(de onde nascem os sonhos,
florescem as fantasias!),
desaquietando espectros
passageiros de momentos
irreversíveis.
Por rebeldia,
em esboços abusados
extrapasso a inércia
dos sentidos.
Esculpindo-me ao lume
de mim mesma.
Finalmente,
repouso na Poesia.
http://www.germinaliteratura.com.br/andrea_motta.htm
9 comentários:
Anne:
Con vos y con António, me veo obligada a entender el Portugués.
Estaré leyéndote y cruzando las barreras de los idiomas.
Vivo al norte de Argentina, en Salta, cerquita de Brasil...
¡Un beso salteño para tí!
Anne, a nossa amiga de Salta é tão ingénua! Basta seguir o nosso exemplo: eu falo português e tu brasileiro... e entendemo-nos perfeitamente, né? :-)
António
Isso mesmo António... :P
A visão poética enfeixa a vida
de qualquer ser que pensa e ama.
Anne: un autor y cantautor español, Joaquín Sabina dijo de la poesía:
La poesía huye, a veces, de los libros para anidar extramuros, en la calle, en el silencio, en los sueños, en la piel, en los escombros, incluso en la basura. Donde no suele cobijarse nunca es en el verbo de los subsecretarios, de los comerciantes o de los lechuginos de televisión.
Tu poema es precioso, anida en cualquier corazón, cobija y hace nacer emociones que ayudan a volar ...
Un abrazo enorme Anne.
ana
Adorei a poesia. Um beijo caloroso.
E repousar na poesia é outra forma de rebeldia.
Anne,
Perto de vocês não sei nada, mas tenho aprendido muito!
Acho que ainda da tempo né? rsrsrs
“Um poeta sofre três vezes: primeiro quando ele os sente, depois quando ele os escreve e, por último, quando declamam os seus versos.” Mário Quintana
Verdade Jorge...
Ana: vamos volar que hace bien... :-)
Angela querida! Saudades suas... Minha amiga nós é que aprendemos contigo. E viva a rebeldia :-)
Clarisse: Mario Quintana é adorado por todos nós...
Postar um comentário