Será que se pode dizer que sabemos o que queremos? Ora uma coisa, ora outra... Nesse vai e vem de vida pululante sei que quero estar junto. Sei que dividir momentos é sublime. Sei que a vida é um momento atrás do outro – alguns bons, outros nem tanto. Sei que estar junto não necessariamente é estar colado fisicamente. É muito mais que isso. É saber o que sentes pelo modo que pintas as palavras e que desenhas os anseios. É saber o que queres pelos dardos de significado que emanam de olhos profundos e carinhosos. É saber teu desejo pelos gestos do corpo. É aprender a explorar todos os sentidos. É companhia, ora silenciosa, ora tão cheia de som. É saber ficar junto em silêncio em uma concha criada de carinho.
Sei que o século novo trouxe relações com formas misteriosas e diferentes. Sei das dúvidas e dos medos que isso causa. Sei que, por ser distinto, lidamos com o espanto dos descrentes. Sei que é possível estar junto não estando. Sei que se pode sentir sem tocar. Sei que se pode tocar sem sentir. Sei que o envolver em redes de carinho e amor é o cerne da vida, seja como aprendemos até aqui, seja como descobrimos através de ondas virtuais que tornam reais o sentir. Sei. Sei que as empatias destapadas pelas palavras, pela poesia da vida, pelo desenvolvimento dos sentidos abrem janelas para uma vida intensa.
Sei que, se deixarmos, o amor guia nossos caminhos por estradas nunca antes trilhados.
© Anne M. Moor - 2009
Sei que o século novo trouxe relações com formas misteriosas e diferentes. Sei das dúvidas e dos medos que isso causa. Sei que, por ser distinto, lidamos com o espanto dos descrentes. Sei que é possível estar junto não estando. Sei que se pode sentir sem tocar. Sei que se pode tocar sem sentir. Sei que o envolver em redes de carinho e amor é o cerne da vida, seja como aprendemos até aqui, seja como descobrimos através de ondas virtuais que tornam reais o sentir. Sei. Sei que as empatias destapadas pelas palavras, pela poesia da vida, pelo desenvolvimento dos sentidos abrem janelas para uma vida intensa.
Sei que, se deixarmos, o amor guia nossos caminhos por estradas nunca antes trilhados.
© Anne M. Moor - 2009
12 comentários:
Eu também sei, nem todos sabem...Mas alguns pelo menos sentem.
Eu sinto muito. Sinto pela vida, e pelos que ainda não sabem.
Um café.
Carla,
Cada um ao seu tempo...
Beijão
Pelo visto, sabedoria não tem idade ...
Linda postagem Anne.
Flávio:
Obrigada dear! Nem experiência...
Beijos
Na mosca, querida amiga, na mosca! É por estas e outras que és quem és. Queria ter escrito isto que vem da alma e que me diz muito.
Silvia,
O que vem da alma é fácil escrever. O difícil é quando ele trava na alma... :-) Há muito que queria escrever algo sobre este assunto. Consegui e me sinto melhor!
Beijos
Eu que o diga. Eu que o diga...
Escreve Ernesto meu amigo do cuore que ajuda a alma a se inspirar...
Bjos :-)
As últimas postagens do Arguta e Prozac, mostram à saciedade a razão das tuas sábias palavras...
Beijo.
António
António,
Tuas leituras sempre afiadas...
Beijos :-)
E não é que é!
Sabedoria ou coragem?
Eis a questão.
Suzana,
Coragem e experiência de vida eu acho.
Beijos dominicais
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