quinta-feira, 16 de abril de 2009

Limites


Limites.
Existem? Quais?
Liberar-se de correntes impostas
pela sociedade, família ou por nós mesmos;
vontades novas e surpreendentes ligadas a limites
impostas ou não. Quando sabemos que às ultrapassamos?
Há como saber? Há como medir? Há como admitir?
Alguns diriam que sim, claro, óbvio. Outros
nem saberão o significado por detrás
das buscas, das dúvidas
dos medos...

© Anne M. Moor - 2008

11 comentários:

A.Tapadinhas disse...

Mi vida limita al norte con la muerte.
Al sur, con mi madre herida.
A la derecha, mi amo contabilizando el aire.
A la izquierda tu sonrisa...
:)
Este poema "Limites" foi musicado pelos "Aguaviva", grupo de que já falei, numa postagem. Durante anos, disse este poema em actuações com o meu grupo, "Aqueduto", para plateias interessadas em sacudir os medos da ditadura...
Belas recordações!
Beijo.
António

Anônimo disse...

Que bom António que te trouxe boas recordações!

Beijos limítrofes (novo) :-)

Ava disse...

Anne, limites é algo complicado... Por mais que queiramos,estabelecer algum, acabamos por ultrapassá-los...
E fica o seu questionamewnto:
Há com saber? Há como medir? Há como admitir?

Principalmente quanto agimos com a emoção, dificilmente enxergamos a placa "stop"...rs

Obrigada por seu carinho, lá no meu blog... Estou meditando sobre o que disse...rs


Beijos e carinhos!

Anne M. Moor disse...

Avassaladora (Tens nome???)
Limites são muito complicados mas tão necessários!!!! Com a minha idade ando jogando fora os limites - não quero mais me comportar!!!!

Medite e depois me diz... :-)

Rosemildo Sales Furtado disse...

Alguns diriam que sim, claro, óbvio. Outros nem saberão o significado por detrás das buscas, das dúvidas, dos medos...

...É exatamente aí, nesse momento, que deve entrar em cena a solidariedade das pessoas, no sentido de ajudar na superação desses limites. As pessoas muitas vezes se entregam, se acomodam, e aceitam a subserviência com a maior naturalidade. Daí, a necessidade de algúem mostrar-lhes a realidade e ensinar-lhes o caminho da reação.

Olha Anne, mais uma vez estou metendo o nariz onde não fui chamado. perdoe-me pelas baboseiras.

Abraços,

Furtado.

Anne M. Moor disse...

Furtado,
És sempre bem vindo. O que eu adoro em blogs é justamente esta interação com meu leitor. Pelos comentários vê-se as diferentes leituras que cada leitor faz, o que vai complementando o texto original. Adoro isso! Continua vindo!

Abraço

Anne M. Moor disse...

E Furtado,
Solidariedade é importante, mas reconhecer, aceitar os próprios limites é algo de dentro pra fora - precisamos nos olhar no espelho e nos enxergar!!! Difícil e uma caminhada de toda uma vida...

Roney Maurício disse...

Ei moça,
vou responder as perguntas, como se não compusessem um poema:

1) "Existem?" Sim.

2) "Quais?" Os reais e os imaginários.

3) "Quando sabemos que às ultrapassamos?" Aos limites ou às vontades? Se aos limites, por tentativa. Às vontades, por erro.

4) "Há como saber?" Sim, geralmente pelo aviso alheio, mas pode ser também pelo espelho, de si ou de outros.

5) "Há como medir?" Sim, mas com pouca precisão.

6) "Há como admitir?" Bem, aí só pra profissionais mesmo...


Você é "perguntadeira", heim Anne? rss

Anne M. Moor disse...

rm
As perguntas que pululam dioturnamente na minha mente e por vezes me atordoam!!!!!!!!!!!! Queria as vezes desligar a máquina perguntadora...

Obrigada pelas respostas :-)

Beijos

Helena Maria disse...

Isso foi tão... Anne!!
:)

Anônimo disse...

Helena Maria,
And what exactly do you mean by that???????????????? rsrsrsrsrsrsrsr

Beijão