Dia após dia janelas abertas deram passagem a
afeto e carinho que nasceu de almas em sintonia
sem convite nem procura –
vibrações inexplicáveis formando uma rede tertúlica.
Afeto e carinho pelo companheirismo instalado
amor transformou-se sem sentir.
Ao acordar um dia vimo-nos olho no olho
um no outro, conchas interligadas.
Embalados pela singularidade dos meandros
de um estar junto sem estar, ao murmurar do mar,
as noites tornaram-se estreladas e parceiras.
Vôos noturnos com asas abertas
salpicadas pelo brilho da lua e o cantar do mar
mantêm abertas as janelas da alma.
© Anne M. Moor
afeto e carinho que nasceu de almas em sintonia
sem convite nem procura –
vibrações inexplicáveis formando uma rede tertúlica.
Afeto e carinho pelo companheirismo instalado
amor transformou-se sem sentir.
Ao acordar um dia vimo-nos olho no olho
um no outro, conchas interligadas.
Embalados pela singularidade dos meandros
de um estar junto sem estar, ao murmurar do mar,
as noites tornaram-se estreladas e parceiras.
Vôos noturnos com asas abertas
salpicadas pelo brilho da lua e o cantar do mar
mantêm abertas as janelas da alma.
© Anne M. Moor
14 comentários:
Melhor deixar a porta aberta também ... bj
Bom dia, Anne! Que bom voltar e ver que continua assim: ativa, leve, fagueira e certeira nas escritas! Passei por várias delas e é muito gostoso ler o seu jeito tão leve de escrever a vida! Mesmo inquietações, mesmo tristezas, mesmo amores, alegrias e descobertas... E ainda quando utiliza letras que não sejam suas, em homenagem a algum poeta, a escolha é sem dúvida primeira!!!
Sim, janelas devem ficar sempre abertas! Principalmente para receber amores que nos são parceiros e nos fazem melhor...
Um beijo, minha querida! Fique bem...
Ser e estar no mundo dos sentimentos.
Deixar-se sentir por existir em cada momento.
Sem temor mesmo sabendo-o incerto
não ter medo do porvir.
Deixar-se levar pelos teus versos
nos poemas que enaltecem a essência da vida.
Nos voos de tuas rimas por entre noites estreladas.
Por sobre as ondas do mar revolto da alvorada
Acordar para a realidade sem querença.
Deixar-se livre para fruir da vida e sorrir.
És uma fonte de ternura e de sabedoria cotidiana, a lançar luzes sobre o mais sombrio acordar.
Beijops
Vittorio
Estranho o comentário do F.F., pois eu ia escrever a mesma coisa.
Mas, bem sei de sua visão lúdica de janelas!
bjs
Flávio...
As vezes é bom!
Capitu
Que bom te ver de volta! Estás bem? A vida está aí pra ser vivida e eu tento!
Beijão
Vittorio
Tua poesia me encanta!
Obrigado pelo carinho...
Beijos
É Suzana.. portas e janelas tem um significado muito especial pra mim!
Beijos
Anne,
Está valendo a pena 'forçar' um tempinho para ler teus escritos.
A chegada do inverno parece que te inspira mais ainda.
Será o crepitar da lareira? Ou será o buquê daquele vinho fantástico?
ôpa! Beleza! Pelo que estou vendo, você tem mais seguidores do que Moisés!
A referência a uma noite estrelada, leva-me fatalmente à pintura que foi inspiração para a canção “Starry, Starry Night” do Don McLean...
Não me farto...
O teu poema ilustra bem qualquer delas...
Beijo com estrelas.
António
Walmir,
E eu gosto muito qdo passeias por aqui...
Acho que é o crepitar da lareira rsrsrs
Beijão
António,
Essa música é muito linda mesmo...
Beijos tbm estrelados :-)
Ei Anne,
algum poeta distraído escreveu os seguintes versos que, acho, vem ao caso:
"... a porta aberta não tem tramela
a janela é sem gelosia
que maravilha..."
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