Ao olhar minhas mãos vejo minha mãe.
Sensação forte de presenças estranhas.
Vêm em mim ações e falas que sempre
lutei contra. Energia do convívio e da herança
é algo a ser refletido.
Enxergar-nos como somos é um exercício
que precisa de mãos alheias
que habitam em nós,
que nos enxergam
que nos amam.
Repetir padrões indesejáveis é
comum, mesmo que achemos
que não as reproduzimos.
Ah, aquele espelho...
Dar-se conta das consequências de
longos anos de história é ler o
livro da vida. Uma vida
cheia de tropeços e acertos
Uma vida vivida!
© Anne M. Moor
Sensação forte de presenças estranhas.
Vêm em mim ações e falas que sempre
lutei contra. Energia do convívio e da herança
é algo a ser refletido.
Enxergar-nos como somos é um exercício
que precisa de mãos alheias
que habitam em nós,
que nos enxergam
que nos amam.
Repetir padrões indesejáveis é
comum, mesmo que achemos
que não as reproduzimos.
Ah, aquele espelho...
Dar-se conta das consequências de
longos anos de história é ler o
livro da vida. Uma vida
cheia de tropeços e acertos
Uma vida vivida!
© Anne M. Moor
10 comentários:
Agora, entendo esta afinidade contigo...também eu, nas minhas mãos, no meu rosto e até na minha voz, vejo a minha mãe...há coisas que não repito (poucas) mas há outras que são força e exemplo para mim.
Um beijo.
Graça
Graça
As afinidades que criamos por aqui são maravilhosas e ao mesmo tempo um mistério para algumas pessoas. Nos nossos escritos mostramo-nos nas palavras escolhidas e, especialmente, nas entrelinhas que nos desnudam!!!
Foi muito bom eu ter ido no teu Zambeziana (indicado pelo nosso amigo Rangel)!
Beijos e bom domingo
Anne
Uma das minhas canções inesquecíveis é cantada por Nat King Cole. Tem o título: "Aquelles ojos verdes".
Está nas primeiras páginas do livro da minha vida...
Beijo,
António
Ei Anne,
muito bonito o verso inicial, demonstrando que até o espelho é prescindível para ilustrar certas semelhanças...
António
Todas as músicas que ele cantava em nossa época são inesquecíveis e fazem parte de nossa história de vida!
Beijos
rm
Que bom te ver de volta aqui...
Nem sempre os espelhos são necessários ou, melhor, 'espelhos' são tantas coisas... inclusive nossos filhos.
Beijos
Anne
Anne, mas que lindo e profundo poema!
Lindos sentimentos com muita sensibilidade à mistura.
Beijinhos,
Ana Martins
Obrigada Ana pelas palavras carinhosas!! Vindo de uma poeta como tu, me envaidece...
Beijos
Anne
É isso somos os reflexos de infinitas imagens em nossa vidas.
Por mais que não queiramos, somos um pouco de todos os que tiveram significados em nosas vidas.
Assim como muitos de nós seremos um pouco de voce que nos brinda com este blog repleto de vida...
beijos
Vittorio
Onde passamos deixamos cair pedacinhos de nós, como tu em todos teus comentários.
Beijos
Anne
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