Desde sempre a dicotomia no ensino de inglês no Brasil tem sido entre inglês britânico e inglês americano, discussão inútil e ridícula! Hoje os diversos ‘ingleses’ do mundo são tantos que essa discussão ficou no vácuo.
Na Faculdade em que eu lecionava inglês, éramos professores com sotaques tanto britânicos quanto americanos e os alunos ganhavam com a diversidade, não sem críticas é claro. Certa vez, ao voltar de dois anos de estudos de mestrado, assumi uma turma. No primeiro dia de aula, entrei e me apresentei em português, afinal era o primeiro dia e eu era nova no pedaço para esses alunos. Em seguida, pedi que os alunos se apresentassem e me dissessem quais eram suas expectativas com o semestre, comigo e com a disciplina. Começaram. Com exceção de uma aluna, os outros não me conheciam.
Chegou a vez de um aluno e ele se apresentou e falou sobre suas expectativas e terminou com a seguinte frase: — Odeio sotaque britânico! A menina que me conhecia queria se enfiar em baixo da cadeira.
Na Faculdade em que eu lecionava inglês, éramos professores com sotaques tanto britânicos quanto americanos e os alunos ganhavam com a diversidade, não sem críticas é claro. Certa vez, ao voltar de dois anos de estudos de mestrado, assumi uma turma. No primeiro dia de aula, entrei e me apresentei em português, afinal era o primeiro dia e eu era nova no pedaço para esses alunos. Em seguida, pedi que os alunos se apresentassem e me dissessem quais eram suas expectativas com o semestre, comigo e com a disciplina. Começaram. Com exceção de uma aluna, os outros não me conheciam.
Chegou a vez de um aluno e ele se apresentou e falou sobre suas expectativas e terminou com a seguinte frase: — Odeio sotaque britânico! A menina que me conhecia queria se enfiar em baixo da cadeira.
Mas eu, macaca velha, olhei pra ele com um sorriso e disse em inglês britânico (o meu):
— I AM so sorry! But you are going to have to put up with my British accent for a whole term.
Hoje tenho imenso orgulho desse jovem que, diga-se de passagem se recuperou brilhantemente do fora que deu, e construiu uma identidade de professor e pesquisador muito interessante. Ele foi o meu aluno, meu assistente de pesquisa, meu colega, é meu grande amigo e hoje tenho o prazer e o orgulho de vê-lo Phd em Informática na Educação e professor efetivo na mesma Faculdade de Letras em que se formou. Continuamos trabalhando juntos em pesquisa sobre a aprendizagem de línguas estrangeiras presencial e a distância por uma perspectiva da Complexidade. Ele vai longe e o sistema educacional agradece!
— I AM so sorry! But you are going to have to put up with my British accent for a whole term.
Hoje tenho imenso orgulho desse jovem que, diga-se de passagem se recuperou brilhantemente do fora que deu, e construiu uma identidade de professor e pesquisador muito interessante. Ele foi o meu aluno, meu assistente de pesquisa, meu colega, é meu grande amigo e hoje tenho o prazer e o orgulho de vê-lo Phd em Informática na Educação e professor efetivo na mesma Faculdade de Letras em que se formou. Continuamos trabalhando juntos em pesquisa sobre a aprendizagem de línguas estrangeiras presencial e a distância por uma perspectiva da Complexidade. Ele vai longe e o sistema educacional agradece!
2 comentários:
Hellooooo!!!! Aqui quem "fala" é o "tal aluno" mencionado aí no post! Realmente, ACHO (rsrsrs) que me recuperei da gafe, pois tenho o orgulho de ter sido aluno dessa grande professora e poder dizer que somos GRANDES AMIGOS, além de colegas de pesquisa.
Anne, obrigadão pelas palavras! Me emocionei aqui...;)
Beijo grande!
Helloooooo!!! Que bom que apareceste... Tudo que eu disse é a mais pura verdade. E foste tu mesmo que me disseste o outro dia que não podemos esperar consertar o sistema educacional todo, mas que cada pedacinho forma um todo. Tu és um dos meus 'pedacinhos' para a melhora do sistema!!
Beijão
Anne
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