Quem nunca quis morrer
Não sabe o que é viver
Não sabe que viver é abrir uma janela
E pássaros sairão por ela
E hipocampos fosforescentes
Medusas translúcidas
Radiadas
Estrelas-do-mar... Ah,
Viver é sair de repente
Do fundo do mar
E voar...
e voar...
cada vez para mais alto
Como depois de se morrer!
Mário Quintana
Imagem: "Pássaro Azul" de António Tapadinhas
Não sabe o que é viver
Não sabe que viver é abrir uma janela
E pássaros sairão por ela
E hipocampos fosforescentes
Medusas translúcidas
Radiadas
Estrelas-do-mar... Ah,
Viver é sair de repente
Do fundo do mar
E voar...
e voar...
cada vez para mais alto
Como depois de se morrer!
Mário Quintana
Imagem: "Pássaro Azul" de António Tapadinhas
24 comentários:
Ontem, sonhei que voava
Não foi a primeira vez
Não foi como da primeira vez
Acordei mais leve
Como deve ser
O vôo da águia...
Beijos voadores :-)
Anne:
Esse é daqueles poemas que fazem a gente sentir a pujança e a delicia de viver.
Antonio:
Parabéns pela linda obra.
Beijos aos dois
Viver é abrir uma janela (partir as vidraças, se necessário), e voar para junto de quem nos quer bem...
O meu vôo virtual vai encontrar-te, para te agradecer com um beijo...
António
PS. Obrigado, Lú!
António: Obrigada voador - chegaste...
Beijos vivos :-)
Lú: Voar dá uma sensação de liberdade :-)
Beijos voadores
Mario y Antonio estarán orgullosos de sentirse tan cerca de ti, de compartir post (entrada).
El cuadro realmente hermoso Antonio, y a Mario no se le puede dar felicitaciones pero su poema las merece todas.
Un beso Anne.
ana.
Gracias Ana por tu cariño! Este quadro de António me encanta. És, como el poema de Quintana, una sensación de vida y libertad.
Besos dominicales
Que poema Lindo Anne!!!Bom...eu sou muito suspeita pra falar de Mário Quintana...eu adoro!!!:)
Muito linda a figura que colocaste...quando eu li..eu senti uma PAZ e também uma vontade de VOAR...HAUHAUHAUHAU
Bjs!
Camila G. dos Santos
Camila, bom te ver de volta e, minha querida, VOA semmmmmmmmmmmmpre... É aprendendo a voar que aprendemos a viver!
A visão do alto sempre foi a mais bela: sempre se enxarga mais distante e os quadros se apresentam sem imperfeições.
Este sentido de liberdade alimenta sempre a esperança.
Regio presente para todos nós:
Antonio Tapadinhas é um verdadeiro monstro pela sensibilidade.
Ambos levaram-me a reflexõs profundas.
Louvo-os!!!!!!!!!!!!!!!!!
Jorge: Tu és um mestre da palavra e o António é um mestre da pintura. Os dois reis da sensibilidade!
Abraçossssssssss
Diversas vezes sonhei estar voando e, quando acordei, foi uma frustração só. Por essa ingratidão não sonho mais com imensidões. Mas talvez ainda volte... Sua postagem é linda.
Tu já deixaste de me surpreender, porque comecei a habituar-me à sensibilidade das palavras que me dedicas, ao teu estilo encantatório... Mas, as palavras de Mestre Jorge Lemos, transformaram o habitante do rio Sem Margens, que "não sabia a linguagem da água", num ser mais confiante nas suas capacidades de comunicação. De tal feito, lhe agradeço, penhorado. Passarei a ver de outra maneira a palavra monstro... :)
Beijo e abraço, com muita amizade.
António
Zuleica, sonha que o vôo é livre!
António: meu amigo 'monstro' - sabia que ias gostar do comentário do Jorge.
Beijos aos dois
Nascer é meio como morrer para o perfeito, o puro, a paz.
é Suzana e voar é viver... vamos criar asas... :P
Em 1985 publiquei,pela Edicon, edição esgotada, "O Camelo".
Num determinado capítulo inicío:
"Esta noite que passou eu sonhei que voava" e a narrativa prossegue
descrevendo o maravilhoso cenário para os seres vivos.
O acrílico do Antonio Tapadinhas é
algo que arrebata. A iamegm da janela deflorada que dá
a ave o verdadeiro grito do coração
liberto do artista.
Anne, perdoe-me. Não resisti de postar novamente.
Carlos Parlagrecco ilustrou meu livros. E não conhecia, ainda, o Tapadinhas.
Louvo seu gosto em nos premiar com a imagem.
imagem.
Não conhecia ainda o trabalho do
Tapadinhas
Jorge: O trabalho do António é sensacional. De uma sensibilidade, de um movimento... algo arrebatador. Vai lá no blog dele pra ver o trabalho magnífico.
E podes comentar qts vezes quiseres - isso é o fluxo de interação que faz com que os blogs permaneçam vivos.
Beijos
Anne: Deixas-me meio sem jeito... :-x
Jorge Lemos: Sabemos como é Anne, não é? Quando gosta é mesmo a sério...
Beijo e abraço.
António
A Anne juntou Mario Quintana e António Tapadinhas.
Deu no que deu: Uma beleza só!
António: é verdade...
Walmir: Quintana e Tapadinhas :-) Ficou genial né... E as tuas pinturas? Quando vamos começar a usufruir de mais esta tua sensibilidade?
Beijos aos dois
Ligando os temas anteriores com este, cara Anne a areia não perdeu-se por entre os dedos, a junção da tua sensibilidade poética e a beleza poética da imagem do grande mestre António, comprovam o milagre da nossa existência.
E esse teu comentário Vittorio é pura poesia... Quando vais começar o teu próprio blog e compartilhar conosco os teus escritos???
Beijos :-)
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